sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Casa de papel


Era uma vez, uma casa de papel
quem espreita, é aquele que causa
sofrimento acompanhado de uma
dor que silencia a alma e a voz, que
sufoca na garganta o choro amargo
que pretendia libertar;

Logo, todos os sentidos meus
agora grita, um grito abafado
e seco, com um soluço que
despede de uma parte de mim
que insistentemente desejava
e implorava para ficar, e eu
sabia disso;

Os olhos que choraram
hoje são olhos que sorriem
e se exaltam de contentamento
simplesmente por que seus
tão pequeninos olhos me
encontraram e retonaram
a mim;
Agora sei que seus delicados
pés recoradaram o caminho
e insistentemente pediam
para voltar a sua velha casa de
papel.

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