quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Esperança minha


Um tanto tensa sem
saber se reclino ou
declino se escrevo ou
desprezo a pena;

Me esforço a movimentar-me
ao redor, e vou ao encontro de
mim, que minha vida, todavia
longa não se torne um ermo;

Vastos pensamentos
pensamentos que por
muito se detém em
palavras futuras e
efusões presentes e
tampouco sei eu se
chegarei lograr algum
êxito;

Efusões quem sabe
precipitadas talvez
infensa para este tempo
Quem sabe?
Quem saberá?

Se luto ou reluto
me canso um tanto
suspiro e respiro
bem fundo!
retomo o fôlego elá
vou eu de novo;

Ah! Esperança minha!
por essa caminho a pé
me canso, mas logo
descanso;

Por essa dou passos
contínuos, vezes lentos
demais, mas sem sossegar
sem no sono pegar, sem
os olhos cerrar, por essa
prossigo;

Eita! Longo caminho esse!
Ah! Esperança infinda essa!
por ela há passos contínuos
meus, sem dormitar, sem
os olhos cerrar, sem bobear
por essa prossigo semPiscar;

Ah! Esperança minha!

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